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Artigo sobre o impacto das recuperações judiciais no ambiente empresarial brasileiro é disponibilizado por comissão

Por Marcel Oliveira

Sob supervisão de Érika dos Anjos


A Comissão Especial de Recuperação Judicial, Falência e Perícia do CRA-RJ preparou um artigo acerca do crescimento do número de recuperações judiciais no Brasil. No texto, os especialistas discorreram sobre o assunto e trouxeram dados que comprovam esse aumento, além de apresentar empresas que passam por essa problemática.



Por exemplo, segundo a Serasa Experian, entre as 1.128 empresas que buscaram proteção contra credores encontram-se grandes empresas como Americanas, Starbucks, Marisa e M.Officer, superando os 833 pedidos registrados no ano de 2022. Ao longo do texto, a comissão ainda apontou a pandemia e a rigidez dos bancos como uma das razões para o aumento, traçaram também um prognóstico pessimista correlacionando à elevação da Taxa Selic, as possíveis dificuldades financeiras em novas empresas e a cada vez maior possibilidade do número de recuperações pode sofrer um aumento.


No entanto, nesse cenário o mercado de ‘situações especiais’ tem se proliferado e gestores independentes têm se destacado no segmento .


“De acordo com um levantamento da Spectra Investments, o número de gestoras independentes aumentou significativamente, passando de cinco casas em 2015 para 39 em um curto espaço de tempo. Este crescimento é acompanhado por um aumento considerável no capital disponível para investimento, atingindo a marca de R$ 13,4 bilhões, em comparação com os R$ 1,2 bilhão em 2012”, explica a Comissão no artigo, que aponta ainda que o número de recuperações deve aumentar e que medidas, tanto do governo quanto as empresas, devem ser estudadas a fim de se adaptar a essa nova realidade:


“O governo brasileiro deve adotar medidas para mitigar os impactos negativos desse aumento, como programas de apoio às empresas em dificuldade e reformas na legislação para tornar o processo de recuperação mais eficiente, como:


  • Ter um planejamento financeiro adequado; 

  • Ter uma gestão eficiente que reduza custos e aumente a produtividade;

  • Ter um controle de crédito adequado para evitar o aumento da inadimplência; 

  • Manter um monitoramento minucioso”.


Os especialistas finalizam o artigo trazendo a necessidade das empresas terem uma abordagem estratégica definida antes de uma possível crise financeira ou econômica:


“Noutras palavras, a presença crescente de gestoras independentes, advogados especializados e consultorias indicam a busca por soluções inovadoras e adaptáveis”.



Fonte: CRA-RJ

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